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Eletrônica, Optrônica e Spintrônica

As tecnologias de informação serão certamente o carro chefe das evoluções tecnológicas nas próximas décadas, mas, para que isso aconteça, será necessário o desenvolvimento de novos tipos de dispositivos físicas que venham a substituir os atuais processadores baseados no elemento químico silício. Existe uma previsão de que nos próximos anos haja uma saturação no desenvolvimento da eletrônica baseada no silício. Para atual revolução da informática prossiga no mesmo ritmo de crescimento que vem ocorrendo nas últimas décadas, a etapa seguinte passará pela nanotecnologia e por dispositivos com maior desempenho e menor consumo de energia do que os atuais. Vários estudos têm sido dedicados a moléculas que possam desempenhar a função de um transistor. Por outro lado, os materiais uni- dimensionais, como os nanotubos, e bi-dimensionais (2D) com espessuras atômicas, como o grafeno, serão uma rota para o desenvolvimento de novos dispositivos eletrônicos mais eficientes do que os atuais. Estas novas tecnologias possibilitarão também o desenvolvimento de sensores químicos e sensores de gases, que funcionam como uma língua e um nariz eletrônico. A computação quântica, baseada em novos tipos de algoritmos não binários e que fazem uso de propriedades quânticas, também vai requerer o desenvolvimento de dispositivos físicos, que poderão ser baseados nas propriedades elétricas e magnéticas da matéria, ou na luz. Uma outra área que impactará a tecnologia será baseada no spin dos elétrons (propriedade elementar associada ao magnetismo). Novos dispositivos usando a spintrônica, área equivalente à eletrônica, mas na qual se empregam spins em vez de elétrons serão desenvolvidos. A optrônica é outro campo emergente no desenvolvimento de dispositivos, nos quais os elétrons são, desta vez, substituídos por fótons (partículas de luz). Nessa área, a plataforma básica para a pesquisa são os chamados cristais fotônicos, cuja entidade elementar periódica são nanomateriais e nanoestruturas com tamanhos da ordem do comprimento de onda da luz visível (aproximadamente 500 nm). Uma outra direção nestas tecnologias será o desenvolvimento de dispositivos flexíveis, baseados em materiais orgânicos, como os polímeros. Recentemente foram desenvolvidos novos tipos de LEDs constituídos de polímeros semicondutores, que são chamados de OLEDs (LEDs orgânicos), e que já têm sido usados em alguns novos modelos de TVs. A expectativa é que sejam desenvolvidos novos dispositivos eletrônicos que sejam flexíveis, como processadores, sensores, etc

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